sábado, 19 de setembro de 2009

"Gossip Girl"


Ao que parece nao é preciso viver em Uper East Side numa série televisiva para ter uma "Gossip Girl" a controlar tudo o que fazemos, dizemos ou, pelo menos, PENSA que aconteceu. O pior é que, seja verdade ou não, se aos olhos dela aconteceu, então ninguém vai negá-lo. As pessoas conhecem-se, e as pessoas falam. Falam de mais. Do que não existe nem existiu, principalmente. E quem conta um conto acrescenta um ponto. Fixe mesmo é quando as chamadas vítimas da menina GG, pessoas que não querem saber da vida dos outros e já têm problemas suficientes com que se preocupar, acarretam as consequências do spread dum boato. Ya, boato. Quando é verdade e positivo, não se fala nisso. Para quê perder tempo a dar boas notícias se se pode sempre dar uma má e armar confusão? É muito melhor ver cenas infelizes e pessoas a sofrer com mentiras. E para além disso, poupa-se dinheiro em bilhetes de cinema, o que é porreiro porque não estão muito baratos. Enfim, já se sabe, é sempre o mesmo. Só me pergunto "porquê?"... Porque é que o ser humano tem de ser assim? O que ganha ele com o sofrimento e dor dos outros? Quanto melhor conheço estas facetas do Homem, mais desejo não o ter conhecido. Bocas ambulantes. Ai senhores... Valha-vos Deus! (Fui cortar os pulsos).

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